Dólar opera em alta, com projeções para inflação e taxa de câmbio no radar; Ibovespa oscila
Na última sexta-feira, a moeda norte-americana caiu 0,37%, cotada a R$ 4,8568. Já o principal índice de ações da bolsa de valores avançou 0,26%, aos 130.988 pontos. Cédulas de dólar
Na última sexta-feira, a moeda norte-americana caiu 0,37%, cotada a R$ 4,8568. Já o principal índice de ações da bolsa de valores avançou 0,26%, aos 130.988 pontos.
Cédulas de dólar Pexels O dólar opera em alta nesta segunda-feira (15), em um dia de agenda mais fraca e com menor volume de negociações, devido ao feriado do Dia de Martin Luther King nos Estados Unidos. No Brasil, o dia é marcado pela tradicional divulgação do Boletim Focus, relatório semanal do Banco Central (BC) que traz as projeções para os principais indicadores econômicos do país. Nesta edição, os economistas do mercado financeiro reduziram suas estimativas tanto para a inflação quanto para o preço do dólar em 2024.
Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, oscila entre altas e baixas na sessão. Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Às 14h01, o dólar subia 0,35%, cotado a R$ 4,8737. Veja mais cotações. Na última sexta-feira (12), a moeda norte-americana recuou 0,37%, cotada a R$ 4,8568.
Com o resultado, acumulou: queda de 0,31% na semana; e ganho de 0,09% no mês e no ano. Ibovespa No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,10%, aos 131.118 pontos. Na sexta, o índice teve alta de 0,26%, aos 130.988 pontos. Com o resultado, acumulou quedas de: 0,78% na semana; 2,38% no mês e no ano. LEIA TAMBÉM DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? Entenda o que faz o dólar subir ou descer O que movimentou os mercados?
A semana começa com um menor volume de negociações nos mercados globais por conta do feriado do Dia de Martin Luther King nos Estados Unidos. O destaque no Brasil fica com o Boletim Focus. Na edição desta semana, as projeções para a inflação de 2024 caíram de 3,9% para 3,87%, dentro da meta estabelecida pelo BC, de 3%, podendo oscilar entre 1,5% e 4,5%. Se as estimativas se confirmarem, 2024 será o segundo ano consecutivo em que a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), dica dentro do intervalo permitido pelo BC. Em 2023, o IPCA acumulou alta de 4,62%, enquanto a meta era de 3,25%, podendo oscilar entre 1,75% e 4,75%.
O Boletim Focus também mostrou uma redução nas estimativas para o preço do dólar neste ano. Agora, os economistas projetam que a moeda americana deve encerrar 2024 a R$ 4,95, de R$ 5 anteriormente.
As projeções para o produto Interno Bruto (PIB) e a Selic, taxa básica de juros, permaneceram iguais. Para o PIB, a expectativa é de crescimento de 1,59% neste ano. Há um mês, esse número era menor, de 1,51%. Já para a taxa Selic, os economistas esperam que o BC promova novas reduções, levando-a a encerrar o ano em 9% ao ano. Atualmente, a taxa é de 11,75% ao ano. No exterior a agenda econômica também tem poucos destaques.
Na China, o banco central manteve uma de suas taxas de juros inalteradas, além de injetar cerca de US$ 139 bilhões para liquidez do sistema bancário do país. Investidores também ficam de olho nas tensões políticas entre China, Taiwan e Estados Unidos. No último sábado (13), William Lai, conhecido por sua oposição à China, venceu as eleições presidenciais de Taiwan, prometendo proteger a ilha do governo chinês.
Após a vitória, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, parabenizou o novo presidente pelo resultado, o que desagradou o governo chinês, que afirmou que a mensagem é uma violação ao compromisso americano de manter apenas relações não oficiais com Taiwan.