Élisabeth Borne, primeira-ministra da França, pede demissão
Elisabeth Borne em outubro de 2022 Ludovic Marin/ AFP A primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, apresentou sua demissão ao presidente Emmanuel Macron nesta segunda-feira (8). Há rumores de que vai haver uma remodelação do governo do país. Macron aceitou o pedido de demissão e escreveu um agradecimento público na rede social X (Twitter). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Borne, de 62 anos, assumiu o cargo de primeira-ministra em maio de 2022. Ela foi a segunda mulher a chefiar o governo francês. Durante os 20 meses dela como chefe, o governo não teve maioria absoluta no Parlamento. . Esse peíodo foi marcado pelas discussões da reforma da Previdência, imposta por decreto, e por um episódio de distúrbios urbanos em meados de 2023. Em dezembro, foi aprovada uma reforma das políticas para os imigrantes que foi considerada conservadora. Para obter apoio da direita, o governo de Macron tornou o texto das leis sobre imigrantes mais severas. Em sua carta de demissão, Borne, afirmou que é "mais necessário do que nunca seguir com as reformas". Agora, o Parlamento francês precisará eleger um sucessor de Borne. Entre os possíveis sucessores, o ministro da Educação, Gabriel Attal, aparece como favorito, segundo fontes próximas ao Executivo. Aos 34 anos, ele se tornaria o mais jovem chefe de governo da república francesa e o primeiro homossexual assumido a ocupar o cargo. As eleições para o Parlamento Europeu em junho de 2024 servirão de termômetro para a remodelação. O partido de extrema direita Reagrupamento Nacional, de Marine Le Pen, lidera as pesquisas com 27% dos votos, seguido pelo partido de Macron, Renascimento (19%), de acordo com uma pesquisa da Opinionway em meados de dezembro. burs-tjc/jvb/aa/mvv
Elisabeth Borne em outubro de 2022 Ludovic Marin/ AFP A primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, apresentou sua demissão ao presidente Emmanuel Macron nesta segunda-feira (8). Há rumores de que vai haver uma remodelação do governo do país.
Macron aceitou o pedido de demissão e escreveu um agradecimento público na rede social X (Twitter).
Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Borne, de 62 anos, assumiu o cargo de primeira-ministra em maio de 2022. Ela foi a segunda mulher a chefiar o governo francês. Durante os 20 meses dela como chefe, o governo não teve maioria absoluta no Parlamento. .
Esse peíodo foi marcado pelas discussões da reforma da Previdência, imposta por decreto, e por um episódio de distúrbios urbanos em meados de 2023.
Em dezembro, foi aprovada uma reforma das políticas para os imigrantes que foi considerada conservadora. Para obter apoio da direita, o governo de Macron tornou o texto das leis sobre imigrantes mais severas. Em sua carta de demissão, Borne, afirmou que é "mais necessário do que nunca seguir com as reformas". Agora, o Parlamento francês precisará eleger um sucessor de Borne.
Entre os possíveis sucessores, o ministro da Educação, Gabriel Attal, aparece como favorito, segundo fontes próximas ao Executivo. Aos 34 anos, ele se tornaria o mais jovem chefe de governo da república francesa e o primeiro homossexual assumido a ocupar o cargo.
As eleições para o Parlamento Europeu em junho de 2024 servirão de termômetro para a remodelação. O partido de extrema direita Reagrupamento Nacional, de Marine Le Pen, lidera as pesquisas com 27% dos votos, seguido pelo partido de Macron, Renascimento (19%), de acordo com uma pesquisa da Opinionway em meados de dezembro. burs-tjc/jvb/aa/mvv