Quão poderosos são os BRICS e que países se juntam ao bloco em 1o de janeiro
A última reunião dos BRICS em agosto em Joanesburgo trouxe muitas mudanças ao bloco.
Em algum momento de 2021, os países emergentes que formam o grupo dos BRICS - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - deixaram de ser um bloco aspiracional e passaram a se tornar um bloco geopolítico de pleno direito na comunidade internacional.
Foi nesse ano que eles surpreenderam com seu progresso econômico e o PIB dos BRICS superou o de seus homólogos do G7 em termos de paridade de poder de compra como porcentagem do PIB mundial.
O G7 é composto pelo Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália e Japão. É uma organização que inclui as sete maiores economias "avançadas" do mundo, as que dominam o comércio mundial e o sistema financeiro internacional.
E é que apesar dos BRICS incluirem grandes potências mundiais, como a China e a Rússia, e países de grande peso em seus continentes, como a África do Sul e o Brasil, seus membros se queixam de que as nações ocidentais controlam organismos importantes como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, que emprestam dinheiro aos países.
Daí que não só pediram uma «maior voz e representação» para as economias emergentes, mas a partir de 1 de janeiro de 2024 vão expandir o número de nações que compõem o grupo.